Em 1821 o francês Louis Braille, que era cego, desenvolveu a linguagem homônima a seu sobrenome para pessoas sem visão, que foi utilizada no mundo todo.
O método de sinalização em Braille consiste em marcações em alto-relevo (celas) formadas por seis pontos e que, de acordo com as suas possibilidades de disposição, substituem cada uma das letras e números do alfabeto.
No Brasil o sistema foi aceito em 1962 no governo de João Goulart, como uma alternativa de escrita e leitura para as pessoas sem visão ou com este sentido limitado.
Em 2004 foi publicado o Decreto Nº 5.296, que prevê a obrigatoriedade da acessibilidade em locais públicos e privados, e que determina várias soluções na linguagem Braille, e em 2011 foi regulamentada a produção e distribuição de recursos educacionais para aprendizagem no método.
Ficou então estabelecido, que quaisquer orientações, instruções de uso de áreas como elevadores, objetos ou equipamentos, regulamentos e normas de conduta e utilização, devem conter as mesmas informações escritas em braille.
Caso os parâmetros de acessibilidade não estejam em acordo com as exigências técnicas da ABNT e com a legislação vigente, seja em âmbito municipal, estadual ou federal, poderá incorrer multa como forma de penalização, inclusive podendo haver duplicação do valor, no caso de reincidência.